terça-feira, 7 de outubro de 2008

O valor da Bíblia


Há muitos anos, existiu um homem muito rico que no dia do seu aniversário convocou a criadagem à sua sala para receberem presentes.


Colocou-os a sua frente na seguinte ordem: cocheiro, jardineiro, cozinheira, arrumadeira e o pequeno mensageiro.


Em seguida dirigindo-se a eles, explicou o motivo de tê-los chamado, e fez-lhes uma pergunta, esperando de cada um a sua própria resposta.


Essa foi a pergunta feita: - O que você prefere receber agora: esta Bíblia ou este valor em dinheiro?


- Eu gostaria de receber a Bíblia -respondeu pela ordem o cocheiro- mas, como não aprendi a ler, o dinheiro me será bastante mais útil! Recebeu então a nota, de valor elevado na época, e agradeceu ao patrão. Este lhe pediu que permanecesse em seu lugar.


Era a vez do jardineiro fazer a sua escolha e, escolhendo bem as palavras, falou: - Minha mulher está adoentada e por esta razão tenho necessidade do dinheiro; em outra circunstância escolheria, sem dúvida, a Bíblia. Como aconteceu com o primeiro, ele também permaneceu na sala após receber o valor das mãos do patrão.


Agora, pela ordem, falaria a cozinheira, que teve tempo de elaborar bem a sua resposta: - Eu sei ler, porém, nunca encontro tempo para sequer folhear uma revista; portanto, aceito o dinheiro para comprar um vestido novo.


- Eu já possuo uma Bíblia e não preciso de outra; assim, prefiro o dinheiro. Informou a arrumadeira, em poucas palavras.


Finalmente, chegou a vez do menino de recados. Sabendo-o bastante necessitado, o patrão adiantou-se em dizer-lhe: - Certamente você também irá preferir dinheiro, para comprar uma nova sandália, não é isso, meu rapaz?


- Muito obrigado pela sugestão. De fato estou precisando muito de um calçado novo, mas vou preferir a Bíblia. Minha mãe me ensinou que a Palavra de Deus é mais desejável do que o ouro... Disse o pequeno mensageiro.


Ao receber o bonito volume, o menino feliz o abriu e nisso caiu aos seus pés uma moeda de ouro. Virando outras paginas, foi deparando com outros valores em notas. Vendo isso, os outros criados perceberam o seu erro e envergonhados deixaram o recinto.


A sós com o menino, disse-lhe comovido o patrão: “Que Deus o abençoe, meu filho, e também a sua mãe, que tão bem o ensinou a valorizar a Palavra de Deus”.


(Autor Desconhecido)

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